Estejam vigilantes, mantenham-se firmes na fé, sejam homens de coragem, sejam fortes. 1º Cor 16:13
"Não está em questão o que ele fez pela
consolidação da democracia do nosso país." Deltan Dallagnol procurador da República ao reconhecer importância de
José Dirceu para democracia.
Crise Política
A frase do momento é “Crise Política”. Que significa? “É a situação de um governo que se defronta com sérias
dificuldades para se manter no poder”. A crise política alcançou em cheio não só os
políticos, os empresários e por fim a população brasileira.
Os municípios brasileiros vivem momentos difíceis,
comprometidos até a alma, com folhas de pagamento, débitos com fornecedores e
prestadores de serviços. Da forma que estão (municípios), como vão honrar os
pagamentos e o 13º salário. O município de Lauro de Freitas na região
metropolitana de Salvador, o prefeito Marcio Paiva (PP), promete cortar o
próprio salário em 30%, ajustar as contas que pode provocar a demissão de 20 a
30% de cargos comissionados. O município já perdeu do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), 33% do repasse, em 2014 o valor foi de R$ 3,35 bilhões, em
2015, só foi repassado R$ 2,25 bilhões.
Os funcionários de carreira não devem sofrer perdas
nos salários, mas nas gratificações pode haver ajustes (diminuição). O
executivo vai encaminhar um Projeto de Lei (PL) para a Câmara de Vereadores até
o dia 20 de setembro, com a finalidade de enxugar a folha de pagamento. Sendo
aprovado o (PL) a redução salarial pode acontecer na folha do mês de outubro.
E no país?
A crise política se arrasta. Por enquanto tudo é
conversação entre os interlocutores políticos, reunião, jantares nos palácios,
nas casas de ministros, nas mansões de congressistas, de resultado positivo
nada apresentado. A queda de braço entre os poderes é grande, a linguagem não é
homogênea, o ministro da Fazenda Joaquim Levi discorda de seu colega do
Planejamento Nelson Barbosa, a presidenta Dilma Rousseff, não comunga com as
informações apresentadas por seus assessores diretos da área econômica, daí
então o tempo passa, já temos nove meses do segundo governo Rousseff.
Nesse embate, Dilma recorre ao presidente do Senado,
senador Renan Calheiros (PMDB), em busca de alternativas para tentar amenizar a
situação política e econômica do país. A opção apresentada até agora é a
linguagem “vamos aumentar”, impostos, cobrança da Cide, ressuscitar o imposto
do cheque (CPMF) com outro nome, quem tem dinheiro fora do país pagar imposto,
tudo isso para corrigir um erro do próprio governo que enviou um orçamento negativo
para o Congresso Nacional, com um rombo de mais de R$ 30 bilhões.
O governo tenta buscar um superávit, mas tudo isso é
hipotético, são previsões, não são realizáveis dentro da escrituração contábil.
Se todo esse desenho não alcançar a cifra, qual a desculpa que vai ser
apresentada? Os projetos sociais existentes foram garantidos na campanha
eleitoral, a presidenta Dilma afiançou que daria continuidade e o programa
Minha Casa, Minha Vida teria um crescimento maior.
O que se ouve dos interlocutores: Temos que cortar na
própria carne. Ora está se
cortando na própria carne? O que se vê em Brasília é luxo, é um luxo só. Os
prédios onde sediam os Tribunais, os Ministérios, as mansões e órgãos do
governo federal e do Distrito Federal, surpreende a quem chega à Brasília a
cada seis meses. Pergunta-se o que Brasilia-DF produz para manter esse luxo?
Ora, quem mais produz fica na ponta (Municípios) e recebe nanicas fatias
chamadas de FPM, os governos estaduais, não produzem nada, mas participam do
bolo.
Esses tríplices poderes União, Estado e Municípios,
cada um com seu domínio, vai construindo seu relacionamento com dificuldades ou
não, e a municipalidade paga a conta. Os gestores municipais precisam entender
que, o município produz para as duas esferas de governo estadual e federal e
fica a municipalidade a mercê de um simples repasse de verba (FPM) de tudo que
ele produz.
Chegamos ao ponto de perder o selo de “BOM PAGADOR” quinta-feira (10), segundo analistas da Standard
& Poor's (S&P). Isso significa a combinação de melhora do ambiente
político e medidas para que a economia volte a crescer, que eles chamaram de
"questões desafiadoras". Para se recuperar alguém tem que pagar o
preço e esse alguém é você contribuinte.
Além disso, outras empresas financeiras foram
rebaixadas, Banco Safra, Banco Bradesco, Banco Citibank, Itau Unibanco Holding,
Itau Unibanco, Banco Santander (Brasil), Banco do Nordeste do Brasil, Banco do
Brasil, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, Caixa Econômica Federal, Banco
Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). É preciso os governantes deixar o
orgulho ou a vaidade de lado, pensar na real situação política e econômica que
vive o país e apresentar ao Brasil, um projeto de sustentabilidade política e
econômica para que os contribuintes (brasileiros) deem mais um voto de
confiança ao atual governo.