Do Senhor vem o livramento. A tua bênção está sobre o teu povo. Sl. 3:8
"Lula é o tutor da presidenta Dilma”. Do deputado Mendonça Filho (DEM-PE)
Filiação
O ex-vereador e suplente de deputado estadual Ângelo
Almeida, se filiou ao PSB. O ato de filiação foi no plenário da Câmara de
Vereadores de Feira de Santana. Aos poucos os ex-petistas vão se distanciando
partidariamente. Ângelo Almeida (PSD), Sergio Carneiro (PV) e vem mais. A
deputada estadual Fabíola Mansur integrante do partido foi representada pelo
seu chefe de gabinete Emanoel Lima.
Menezes faz aquecimento
para disputar a sucessão
Na verdade, esse nome já existe, e foi apontado em
primeira mão em Por Escrito no dia 24 de fevereiro, em matéria intitulada,
justamente, “Nilo tem candidato para 2017”.
O fato, conforme o texto, foi comunicado pelo
presidente da Assembleia, no final do ano passado, ao então governador Jaques
Wagner e ao governador eleito, Rui Costa.
A conversa do trio era em torno de uma emenda
constitucional para proibir a reeleição, que acabou não saindo.
Nilo disse a Wagner e Rui que a mudança na lei
dependeria da maioria da Casa e que, mesmo ficando fora do processo, apoiaria o
deputado Adolfo Menezes.
Menezes se encaixa no perfil ideal: é muito querido
pelos colegas, dos quais recebeu votação unânime para vice-presidente, há sete
meses, e é um governista que fala com independência, o que o credencia no
âmbito da oposição.
Em visível processo de aquecimento para entrar em
campo, Menezes esteve à frente da maioria das sessões este ano e até foi
indicado por Nilo para presidir uma solenidade que lhe é muito cara: o
lançamento de livros editados pela Assembleia.
Reforma Ministerial
Sexta-feira (2) a presidenta Dilma Rousseff (PT)
anunciou a reforma ministerial. De 39 ministérios reduziu para 31, e noticiou a
Comissão Permanente da Reforma do Estado. Proclamou também a redução de três
mil cargos comissionados.
Depois de nove meses (segundo mandato) do governo
Dilma, o ex-presidente Lula conseguiu tirar do cargo o ministro Aloisio
Mercadante da Casa Civil, cargo cobiçado por Lula desde o inicio do segundo
governo (Dilma), para indicar seu aliado o ex-governador da Bahia Jaques Wagner
e conseguiu. As deputadas Moema Gramacho e Benedita da Silva foram sondadas
pelo Planalto, para ocupar um cargo na Esplanada, mas não deu.
O PMDB conquistou mais um ministério, diga-se de
passagem, um super ministério o da Saúde. O partido detinha seis, agora são
sete pastas. O PT ainda é o maior partido com nove pastas no governo. O PTB tem
duas pastas, com um ministério ficam os seguintes partidos PSD, PDT, PCdoB, PRP
e PP. No contexto ministerial, oito ministros não integram a partidos
políticos.
Para enxugar a máquina administrativa federal foram
anunciadas as seguintes medidas:
Criação da Comissão Permanente da Reforma do Estado,
Extinção de oito ministérios,
Extinção de 3 mil cargos comissionados,
Eliminação de 30 secretarias ligadas a ministérios,
Redução de 10% nos salários dos ministros,
Corte de 30% nos gastos de custeio,
Redução de gastos com telefone, passagens e diárias
em ministérios. Essas reduções, segundo a presidenta Dilma em seu discurso, são
temporárias.
Ao longo da semana o discurso da presidenta Dilma
terá desdobramentos. Pautas transitórias estão no Congresso Nacional, mais
conhecidas como [pautas bombas]. É conciso saber, se no entendimento de Dilma, a
reforma ministerial, que ela mesma tem dito, que se faz necessário de
estabilidade política vai solucionar os problemas do país. Uma ala do PMDB não
comunga com essa reforma política.
O crescimento do país se dá de outra maneira,
estimular a indústria, a agroindústria, comercio, serviços e não mudando
ministros e acabando ministérios, agregando secretarias aos ministérios
existentes, e propondo ao Congresso Nacional aprovação de mais impostos para os
brasileiros. Ainda é cedo para avaliar essa reforma ministerial.