Bastidores

10 de julho de 2011 \\ Bastidores & Política

Estratégica
A saída de Marina Silva do Partido Verde (PV) é uma perda para a ex-ministra do Meio Ambiente, politicamente falando, e também para o partido como agremiação política. Claro que, há uma discussão interminável, se os 20 milhões de votos amealhados por Marina na última eleição presidencial se devem mais a própria candidata do que ao partido, o que teria pesado na decisão dela tomar um novo caminho.

Estratégica II
Marina deve criar um novo partido com marca do Meio Ambiente (PMA, pode ser) para levar sua cruzada adiante. Hoje, o presidente do PV, José Luiz Penna, que controla o Verde com mão de ferro, disse que o projeto do PV é maior do que Marina, por ser coletivo e não individual, deixando claro que a candidata a presidente se beneficiou mais do partido do que vice-versa.

Investimento
A empresa espanhola, líder mundial em fabricação de aerogeradores, investiu inicialmente R$ 50 milhões na unidade baiana, que vai produzir, nesta primeira etapa, nacelles (motores) com capacidade para 300 MW/ano, um total de 150 unidades/ano.

Violência
"Os índices de violência continuam alarmantes em Salvador e Região Metropolitana. De janeiro a maio deste ano, ocorreram 888 homicídios, segundo dados da própria Secretaria de Segurança Pública (SSP). Mas chama a atenção o aumento do número de assaltos a ônibus urbano no período. Cresceu 14,34%", denuncia o vice-presidente estadual do Democratas, Heraldo Rocha.

Comparação
Parlamentares da oposição receberam a notícia da saída de Nascimento do Ministério dos Transportes com críticas ao governo de Dilma Rousseff, já que o presidente do PR é o segundo ministro a deixar o Executivo após denúncias em menos de dois meses.  "A presidente não deve lotear o governo, não é bom escolher alguém só porque pertence a um partido", disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Opinião de Neto
O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), afirmou que o fato de dois ministros caírem em tão pouco tempo mostra a fragilidade e o ambiente de deterioração política do governo Dilma Rousseff.  "No mínimo ela escolheu muito mal seu primeiro escalão", disse. "Um ministro ser substituído assim mostra também a falta de padrões morais e éticos do governo. Acho que podemos comparar apenas com o governo Collor", completou.