• FERNANDO TORRES DÁ 'CARTA BRANCA' A APLB PARA ORIENTAR SOBRE A VOTAÇÃO DO FUNDEB

FERNANDO TORRES DÁ 'CARTA BRANCA' A APLB PARA ORIENTAR SOBRE A VOTAÇÃO DO FUNDEB

01 de março de 2022 \\ Geral

Visando garantir benefícios para os professores da rede municipal de ensino e melhorias na educação, o presidende da Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Fernando Torres (PSD), declarou na sessão ordinária desta terça-feira, 1°, que a Câmara de Feira de Santana seguirá orientação da APLB (Delegacia Sindical Sertaneja) e votará, na  sessão desta quarta (2), o novo projeto enviado pelo Poder Executivo relativo ao Conselho Municipal do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Esta é a recomendação que o presidente do Legislativo, encaminhada aos colegas vereadores. Fernando utilizou a tribuna momentos depois do pronunciamento da dirigente da entidade, Marlede Oliveira, na Tribuna Livre da Casa.
 
“Devemos  votar esse projeto amanhã e quero salientar que, pela primeira vez na história desta Câmara, a opinião da APLB será considerada em nível de decidir o voto da maioria dos vereadores", afirma o dirigente. Ele avalia que,  atendendo ao anseio da entidade de classe, a Casa da Cidadania estará atuando na defesa do interesse dos professores e trabalhadores da Educação.
 
PRECATÓRIOS DO FUNDEF
 
Fernando chama a atenção da APLB e dos colegas vereadores para uma outra luta dos profissionais da Rede Municipal de Ensino, não menos importante, e que "vem sendo ignorada pelo Governo", a remuneração a que eles tem direito referente aos precatórios do antigo  FUNDEF. Filho e sobrinho de professoras, conhecedor das dificuldades enfrentadas pela classe, ele diz que há uma luta de quatro anos da categoria, em torno do objetivo, enquanto o dinheiro repassado pela União "está esse tempo todo parado, não sei se aplicado ou não". Acredita que é chegado o momento da APLB "atacar mais fortemente essa questão". 
 
Ao autorizar que  Marlede falasse não apenas pela APLB, mas também em seu nome, em nome da Câmara e ainda representando sua mãe e tias, professoras, o presidente propôs que, paralelamente à votação do projeto do FUNDEB, aconteça uma negociação, com a participação do Legislativo, para a efetivação do pagamento dessa dívida: "O prefeito, insensível a esse problema, até hoje não negociou. Se querem regularizar as contas da Prefeitura na Educação, que honrem também o compromisso com os professores, liberando (do total de aproximadamente R$ 248 milhões) os  60% a que eles têm direito nos precatórios do FUNDEF recebidos pelo Município”.

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