• Macacos não transmitem febre amarela a humano, mas seis foram mortos por agressão em janeiro

Macacos não transmitem febre amarela a humano, mas seis foram mortos por agressão em janeiro

04 de fevereiro de 2018 \\ Saúde

Provavelmente devido a desinformação de algumas pessoas, está se matando pequenos macacos, denominados popularmente de micos, em Feira de Santana. Conforme a coordenadora do Centro Municipal de Controle em Zoonoses (CCZ), veterinária Mirza Cordeiro, há o entendimento, equivocado, de que o animal é transmissor da febre amarela a humanos.

Durante os 31 dias do mês de janeiro, o Centro Municipal de Controle em Zoonoses recolheu seis desses pequenos primatas, encontrados mortos, apresentando sinais de agressão - não puderam sequer ser examinados, por estarem muito machucados.

Os animais mortos por agressão foram encontrados nos bairros Campo Limpo, Novo Horizonte, 35 bi e Alecrim Miúdo, além do distrito Maria Quitéria. Ao encontrar um primata morto deve-se entrar em contato com o CCZ através do telefone 3614-3613, para que possa ser feito o recolhimento e análise.

Animal é um “colaborador” do trabalho preventivo, alerta técnica

A coordenadora do Centro Municipal de Controle em Zoonoses (CCZ), Mirza Cordeiro, faz um apelo à população, para que não agridam os macacos, quando os encontrarem. “É importante entender que o animal não transmite o vírus da febre amarela para o homem. A população não deve maltratar a espécie, pois isso inclusive dificulta o controle da doença”.

Quando um desses primatas é encontrado morto (evento denominado epizootia), uma vez o corpo esteja preservado, é possível examina-lo, para saber a causa do óbito. Caso o exame revele febre amarela, isto vai ser um sinal importante para as autoridades de saúde, que vão suspeitar da presença do mosquito aedes aegipty (em áreas urbanas) transmissor da doença, em determinada região, para fazer o trabalho preventivo.

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