PERDÃO – SAÚDE E FÉ
PERDÃO – SAÚDE E FÉ
Vou lançar, neste dia 24 de março, às 10 hs, na Praça da Matriz, meu vigésimo quarto livro que tem como título: “Perdão – Saúde e Fé”. A obra procura mostrar o poder do perdão e da fé para prevenir doenças e curar enfermidades, até mesmo o câncer e o estresse.
TODOS temos necessidade de fazer diariamente o exercício do perdão. Perdoar-se a si mesmo. Libertar-se de tantos sentimentos de culpa que pesam e nos deixam na escravidão. Não basta perdoar aos outros. É necessário, em primeiro lugar, perdoar-se. Tudo aquilo que não aceitamos na vida que passou – fatos e emoções desagradáveis – deixa um sentimento de culpa que precisa ser eliminado.
É NECESSÁRIO perdoar aos outros, inclusive os que fazem parte de nossa vida. Perdoar aos pais e à família toda, a professores e colegas de escola e de trabalho, a amigos que nos traíram, a vizinhos e parentes, a chefes de trabalho e autoridades e a todas as pessoas sem distinção.
O ENSINAMENTO de Jesus sobre o perdão vem agora receber o respaldo da ciência. Perdoar faz bem à alma e ao corpo, é a conclusão a que chegaram médicos e psicólogos. José Roberto Leite, coordenador da Unidade de Medicina da Unifesp, aponta nada menos de 13 doenças ocasionadas ou acentuadas pela falta de perdão: dor de cabeça, dores musculares, fibromialgia, gastrites e úlceras, problemas cardiovasculares, irritação intestinal, lapsos de memória, urticária, queda na imunidade, alergias, asmas e vertigens.
NÃO PERDOAR faz com que nos sintamos desamparados, desprotegidos, desencadeando situações de estresse que prejudicam nosso organismo. Quem não perdoa fica com raiva, ódio e começa a arquitetar atos de vingança. Não é possível passar um longo período da vida com ódio, sem adoecer. Estou, realmente, convencido de que perdoar é condição para ter saúde e alegria.
NÃO SÓ o perdão, mas também a fé, é uma forte aliada da medicina. Acreditar em Deus faz bem. O sentido terapêutico da fé é inegável. As histórias de pessoas que derrotaram doenças, como o câncer e a depressão, estão aí para comprovar que a força individual e a influência positiva da fé podem levar ao alívio e à cura de problemas do corpo e da alma.
A FÉ FAZ a pessoa encarar o mundo de outra maneira, ter mais esperança, ser menos materialista e acreditar mais na vida. O doente, embora continue com a doença, ele consegue viver com mais paciência e serenidade. A qualidade de vida da pessoa depende de sua capacidade de perdoar e da concepção que ela tem de Deus.
+ Itamar Vian
Arcebispo Metropolitano
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