Desmontar o serviço público e o Estado fragiliza o Brasil frente aos desafios do desenvolvimento do mundo moderno!
É do conhecimento de todos que está tramitando na Câmara dos
Deputados a Proposta de Emenda à Constituição da Reforma Administrativa
(PEC 32/2020) que, caso seja aprovada, fragiliza as relações de trabalho com
os servidores públicos.
Há os que afirmam por aí que a reforma não será para retirar direitos ou
demonizar servidor, mas sim, para eliminar privilégios e distorções que
porventura existam em setores da administração pública.
Mas, a verdade é que a PEC 32, encaminhada ao Congresso Nacional
recentemente pelo governo Jair Bolsonaro, não afeta em nada os rendimentos e
a carreiras dos que ganham rendimentos muito superiores a previsão
constitucional.
Portanto, a primeira coisa que se deve ter em mente quando se fala de
PEC 32 é que essa reforma do ministro Paulo Guedes não tem como objetivo
modernizar ou remodelar o serviço público no nosso país. Ou alguém acha que
diminuindo o número de funcionários em área carentes como saúde e educação,
que são sempre os alvos dos cortes, vai resolver o problema de um suposto
inchaço da máquina do Estado? A PEC 32 é mais uma narrativa falsa, como
tantas outras que alimentaram a caminhada fake do Presidente e seus aliados.
Concordo e reitero meu posicionamento para que esse debate seja levado
à sociedade e que seja amplamente discutido. Afinal, lá na frente, caso a reforma
seja aprovada, é o cidadão brasileiro e não apenas o servidor público que vai
sofrer os impactos.
Para complicar ainda mais, o modus operandi do Congresso é por demais
moldado na burocracia, justamente para que não exista nenhum espaço para
uma discussão democrática, e sim, para imposição. E desta forma o servidor
acaba sempre sendo demonizado de maneira generalizada, fazendo com que
esqueçam que não é todo mundo igual não só na escala salarial, como também,
no tipo de trabalho. Desta forma, não há necessidade alguma de reduzir funcionários nas áreas carentes do serviço público. E tais áreas carentes são
principalmente educação, saúde e setores estratégicos da função primária do
Estado. Por que, então, não destinar todo esse dinheiro gasto com a burocracia
das instituições ditas democráticas para melhorar salário de professores,
profissionais da saúde, assistentes sociais, agentes comunitários de saúde e de
endemias dentre outros? Justamente aqueles que estão na linha de frente, que
trabalham dia e noite, que põem a mão na massa e que são sempre cobrados,
mas quase nunca lembrados quando se trata de melhorias e benefícios.
A mídia insiste em dizer que se trata de uma proposta importante para
que haja o equilíbrio das contas públicas, mesmo que para ela ainda não seja o
modelo ideal, já que, de acordo com o discurso do Governo, a PEC não atinge
os atuais servidores, apenas os que vierem a ser contratados, uma vez que
redução do salário inicial e flexibilização da estabilidade no emprego só serão
aplicados nas futuras contratações, não cabendo aplicação aos atuais
servidores. Desta forma, dizem, não há o enxugamento rápido do Estado. Não
falam que pagar os serviços da dívida a banqueiros é mais prioritária para esse
governo do que fornecer computadores, absorventes para adolescentes pobres.
O fato é que a PEC 32 deixa a estabilidade do servidor concursado
ameaçada e a fragilização da estabilidade ocorre porque foram aumentadas as
formas de demissão, como por exemplo demissão por obsolescência e por
decisão colegiada, caso o governo necessite promover cortes de gastos. Mas
não podemos esquecer, repito, que a mesma proposta deixa de fora servidores
públicos privilegiados que ganham acima do teto, com inúmeras gratificações -
“penduricalhos”. A esses continuam garantidos os mesmos privilégios, salários
e pensões muitas vezes milionárias.
O que está por trás disso é a ideia de que com o enfraquecimento do setor
público e das estatais as privatizações sejam facilitadas.
A PEC 32, se aprovada, diminuirá o número de trabalhadores estáveis e
estatutários promovidos por concurso público, que vão passar a ingressar por
meio da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que também está em
desconstrução. Além de fragilizar o poder legislativo, atribui ao Presidente da
República prerrogativas desproporcionais. Já em relação às carreiras típicas de
PUBLICIDADE PUBLICIDADEGeral.
-
Deputado Gabriel Nunes recebe prefeitos e amigos em seu gabinete
-
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA BAHIA CELEBRARÁ DIA DA BÍBLIA COM SESSÃO ESPECIAL
-
Justiça determina três dias para apreciação da antecipação do pagamento do...
-
Dia da Consciência Negra - um avanço em uma luta histórica contra o preconceito...
-
Augusto Leal é reconduzido à Procuradoria Geral do Município de Feira de Santana
-
PABLO ROBERTO REIVINDICA NOMEAÇÃO DE APROVADOS NO CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL
-
Bahia se destaca em evento do G20 com avanços na Neurocirurgia
-
Estado entrega maternidade e ampliação do Hospital Regional de Juazeiro com o...
-
AUDIÊNCIA NO LEGISLATIVO DISCUTE RENOVAÇÃO DE CONCESSÃO DA COELBA
-
Conselheiro Tutelar tem atuação na proteção e garantia dos direitos de crianças...
-
Descartar lixo de forma irregular representa risco de incêndios
-
Deputado Gabriel Nunes recebe membros da Polícia Civil da Bahia
-
Agenda do deputado federal Gabriel Nunes conta com Sim pelo trabalhador, reunião...
-
Confira o horário especial de funcionamento do comércio para a Black Friday
- Anterior
- 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653
- Próxima