Deputado Arimateia afirma que depois de 20 anos o povo quer mudança e confirma pré candidatura
O deputado estadual e presidente da Comissão do Meio Ambiente na Assembleia Legislativa (ALBA), José de Arimateia Coriolano de Paiva (Republicanos), concedeu entrevista ao radialista Luiz Santos, no Programa Levante a Voz, da Rádio Sociedade News FM, Feira de Santana, Bahia.
Questionado sobre sua candidatura a prefeitura de Feira, Arimateia afirma que sua pré candidatura é real e que o partido Republicanos não está mais na base do Governo, mesmo havendo filiados com cargo no município por decisão pessoal de cada um.
”A nossa pré candidatura é real, nós temos uma história com o município, fizemos parte deste grupo que está no poder durante 20 anos, agora tomamos a decisão, e não tem mais volta, o Partido Republicanos não está na base do Governo, mesmo tendo filiados ao partido que por decisão pessoal estão com cargos no Governo, a exemplo, da vereadora Cíntia Machado, que teve 4 mandatos na Câmara e hoje é titular na Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária, ela na base do governo é uma decisão pessoal dela, não é cargo do grupo, o partido vive de forma democrática, respeita o pensamento e sua definição, mas o partido está mantido sim e a nossa pré candidatura vai até a reta final, vamos para o segundo turno confiando em Deus, estamos trabalhando e temos musculatura para isso, o povo de Feira de Santana está ansioso por mudança, isso não é de agora, vem desde o processo das últimas eleições, não é só em Feira, mas a Bahia quer mudanças. Os problemas que estamos vivendo em Feira de Santana mostra que o grupo que está não resolveu e o povo quer uma solução.”
Perguntado sobre arrependimento de ter apoiado o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho durante 20 anos e não ter recebido o esperado, o parlamentar disse.
”Nós tomamos uma decisão, ouvimos a população, e ela que mostra o caminho que devemos seguir, qual o melhor, tomamos resolução não isolada, mas em sintonia com o povo. Ouvir as pessoas e os sentimentos da população. Esta candidatura partiu do povo da cidade. Tivemos várias propostas, até de sermos vice-prefeito, e nós recuamos, porque é o povo que quer um governo mais humanizado, que venha fazer o que Feira mais precisa, e que não tem, uma saúde e educação de qualidade.”
“É preocupante a situação ambiental da Bahia”
É preocupante a situação ambiental da Bahia, inclusive em Feira de Santana com respeito as lagoas, principalmente o Rio Jacuípe.
“Nós sabemos que existe este problema sério, crônico. E com a pandemia a Assembleia começou a fazer as ações através de sessões remotas, e a Comissão do Meio Ambiente teve participação, afim de discutir os problemas, nós tivemos, reuniões com vários participantes para discutir esta questão para preservação do meio ambiente, não apenas de Feira de Santana, mas, em nível de Bahia. A coleta seletiva ainda não foi implantada, é um problema grave, que preocupa a questão do meio ambiente, falta uma implantação dentro da educação ambiental do município, precisa urgentemente ser viabilizado para que Feira de Santana venha sair desta situação.”
A Comissão tem alertado o governo do Estado, através do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), que são órgãos fiscalizadores, para que tomem providências. Nós enquanto legisladores temos obrigação de alertar, mas a execução depende muito da sensibilidade dos gestores, que são os prefeitos e governo do estado, que tem poder para dar condições ao órgão fiscalizador que é o (INEMA), de fiscalizar, o órgão é de competência do estado, mas falta material humano para fazer o trabalho que a lei determina.”
Questionado sobre os vetos do presidente da Republica, Jair Bolsonaro (Sem Partido), referente ao Marco Regulatório do Saneamento Básico do país , Arimateia, disse que o Marco que foi aprovado no senado abre vários pontos importantes.
”As empresas privadas poderão prestar serviços relacionados ao saneamento básico por licitação, as empresas estatais também participam por licitação, isso é importante, porque o governo tanto federal, estadual e municipal, que devem trabalhar em sintonia, eles não tem secretarias que correspondam o atendimento do meio ambiente, não tem uma estrutura, material humano suficiente para poder colocar em execução o que é preciso.”
“Quando o presidente faz esse veto, eu creio que é exatamente de não poder cumprir pelo próprio governo, não adianta você aprovar uma lei que não venha ser cumprida, o nosso país hoje sofre, não por falta de lei, é por falta de cumprimento, então não adianta aprovar uma lei, sem executar, eu acho fundamental e acredito que depende da boa vontade política dos gestores.”
Texto Ana Meire Dias
Fonte: Alvorada 1
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